A Federação de Capoeira do Estado do Amapá vem a público manifestar sua profunda solidariedade ao Mestre Meinha e à comunidade capoeirista diante do ato arbitrário da Prefeitura de São Paulo, que resultou na destruição da Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul. O episódio, ocorrido no dia 13 de fevereiro de 2025, representa um ataque direto à cultura afro-brasileira e à preservação da capoeira, reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
A destruição do espaço não apenas apagou um importante centro de difusão da capoeira, mas também desrespeitou a história, a identidade e a luta de gerações que dedicaram suas vidas à salvaguarda dessa tradição. Essa ação truculenta demonstra o descaso do poder público com as manifestações culturais de matriz africana e reforça a necessidade de mobilização e resistência da comunidade capoeirista.
Repudiamos veementemente essa agressão ao nosso patrimônio cultural e exigimos providências das autoridades competentes para a responsabilização dos envolvidos e a reparação do dano causado. A capoeira é um símbolo de luta, resistência e identidade do povo brasileiro, e não permitiremos que atitudes como essa fiquem impunes.
A Federação de Capoeira do Estado do Amapá segue firme na defesa da capoeira e na luta pela salvaguarda desse legado ancestral. Conclamamos todas as entidades, capoeiristas e apoiadores da cultura a se unirem nessa causa, pois nossa luta é pelo direito de preservar nossa história, nossa arte e nossa identidade.
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